quinta-feira, 17 de maio de 2012

Victory Ale

Amigos!

A chuva e o frio de ontem nos convidou a experimentar uma boa Ale.

Então, mãos à obra!

Optamos pela Victory Ale, uma cerveja bem recomendada pelo amigo Guilherme Damasceno. Fabricada pela Batemans, no Reino Unido, tem 6% de álcool e foi consumida a aproximadamente 7º C. Pra quem não conhece, trata-se de uma cerveja bastante premiada em concursos internacionais.



Visualmente, cor âmbar, levemente alaranjado, turva. Aroma notável de malte, caramelo, um pouco de torrefação... o doce salta com facilidade.

Na boca, a confirmação do doce e boa presença do lúpulo, fazendo a alegria dos lúpulo-maníacos (como eu!), conferindo um amargor bem equilibrado e possibilitando um retrogosto perfeito, patrocinado pelo lúpulo, é claro.

Tem boa persistência, embora a vontade é de tomar um gole após o outro, dado o sabor.

Apresenta, ainda, creme levemente bege, bem duradouro se utilizada a caldereta.

Corpo médio e boa acidez, além de média carbonatação.

Resumido, vale muito a experiência!




Saúde!!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Curso de Cultura Cervejeira e Degustação - Brejas

Amigos!

Já dizia minha avó, "conhecimento não ocupa espaço".

Pois bem!

Consagrando o sábio brocardo, juntamente com minha sócia Márcia Abritta fomos "beber água na fonte". No dia 28 de abril passado, estivemos em Campinas-SP, participando de um Curso promovido pelo Bar Brejas, divulgando a Cultura Cervejeira e, ao final dos árduos trabalhos, uma boa degustação de vários rótulos.

Sob a batuta do competente e amigável Maurício Beltramelli, demos início ao curso na manhã daquele sábado, ainda sonolentos pela sexta feira regada à boa cerveja.

Maurício passou pela história da cerveja, desde o início, quando descoberta pela MULHERES, o que só fez aumentar minha admiração pela espécie... Tem-se registros de que há 4.000 anos atrás, no preparo da alimentação e enquanto os homens caçavam, elas maceravam cereais e, com a fermentação destes a partir da água da chuva, tem-se notícia do (sagrado) surgimento da cerveja.

Aliás, curiosa a tese proposta por alguns admiradores da cerveja, com a qual concordo plenamente - e que me perdoem os amigos do vinho: a bem da verdade, é possível que Jesus tenha convertido a água em cerveja, e não em vinho. E por uma boa razão, ou explicação: naquela época, não haviam uvas viníferas na Mesopotâmia (como até hoje!), sendo a região rica em cereais, ao passo que em boa parte da Europa, reinava o Império Romano e suas uvas.

Daí dizer que, embora a dominação do Império Romano no local, o vinho era bebida dos nobres, enquanto que o fermentado de cereais, dos "pobres".

E como se tem notícia, Jesus converteu a água em bebida a pessoas comuns, e não aos nobres... logo, é provável que tenha sido a cerveja.

Debates à parte, fato é que a cerveja data como bebida mais antiga, e que hoje domina o mundo dos degustadores.

Ao final dos trabalhos (e que foram muitos!), uma boa degustação, começando pelas lagers (standard, bohemian, rauchbier, schwarzbier) e finalizando com as ales, em especial, uma Fullers ESB maravilhosa.



Pra fechar com chave de ouro, uma Gueuze, mistura de lambics novas e velhas. Confesso que nem o cheiro, nem o sabor, são tão apetecíveis... mas o mistério dos sabores advindos da fermentação selvagem, a complexidade do que ali se encerra, valem a pena.


Aproveito a ocasião para agradecer ao Bar Brejas pela receptividade  e, em especial, ao Maurício Beltramelli, pela simpatia e competência com que conduziu o curso.

Saúde!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Duvel

Amigos!

Domingo é dia de reunir a família e os amigos para as naturais confraternizações.

E domingo passado não foi diferente.

Sempre em boa companhia, compartilhamos do bom, velho e famoso "churrasco" de domingo, com direito a "chove ou não chove" e risoto de quiabo, preparado sempre com muito cuidado pela Érika.

Boa parte do tempo regado a lager, chegou a boa hora de apreciar algo que é marcante: a famosa Duvel.



Fabricada pela  Brouwerij Moortgat, esta Belgian Golden Strong Ale tem 8,5% de álcool, devendo ser consumida entre 4º C e 7º C.

Dentre várias boas qualidades, o creme merece destaque. Um branco que chega a doer, maciço, bem formado e persistente durante todo o tempo.

Aos olhos, amarelo quase dourado, turvo. No aroma se sente um misturado de florais, frutados e doce, com  lembrança do perfume do lúpulo, bem ao fundo.

O sabor é complexo e harmonioso. No começo, a doçura do malte selecionado, passando por uma leve acidez e um retrogosto amargo preponderante, mas bem agradável. Achei o álcool um pouco perceptível, mas nada que desabone a Cerva. Apresenta boa carbonatação e corpo leve, talvez, uma Ale apropriada para nosso clima quente.

Sem dúvida alguma, uma excelente cerveja, que vale a pena ser degustada, não só pela sua fama, mas também por sua excelente qualidade. Pra mim, perfeita... 



Saúde!!!